14 municípios do AM são reconhecidos como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE

14 municípios do AM são reconhecidos como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE

27 de maio de 2021 0 Por redação

Quatorze municípios amazonenses conquistaram, nesta quinta-feira (27), o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O status sanitário anunciado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, é reflexo das constantes ações do Governo do Amazonas voltadas ao setor primário. Esta conquista fortalecerá a economia do estado e contribuirá para a ampliação do mercado brasileiro. 

De acordo com diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Alexandre Araújo, que acompanhou a transmissão na TV Encontro das Águas, essa conquista é resultado do compromisso do Estado com o setor primário.

Para Muni Lourenço, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), essa conquista é um marco histórico. “Sem dúvida é um momento histórico, uma grande conquista que coloca a pecuária do sul do Amazonas no patamar de elite mundial. E consequentemente abre um horizonte muito positivo para mais investimentos, mais geração de emprego e renda, desenvolvimento econômico interiorizado no sul do Amazonas”.

Municípios – A partir de agora Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá possuem a certificação sanitária. A OIE também reconheceu como zonas livres de febre aftosa sem vacinação os estados do Acre, Rondônia, Rio Grande do Sul, Paraná e parte do Mato Grosso.

Ações no setor primário – O secretário da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, destacou que o Estado tem realizado constantes ações em prol do setor primário, neste momento crucial de pandemia e cheia dos rios.

“São mais de R$ 20 milhões em crédito emergencial, mais de R$ 7,5 milhões na compra emergencial dos produtos da agricultura familiar, também fazendo anistia para aqueles agricultores, pecuaristas que tiveram perdas, e agora também no fornecimento de casquilho de soja, de sal mineral, para socorrê-los, porque realmente é cheia dificultou muito o acesso desses animais a uma pastagem e é preciso, sim, suplementar a alimentação deles. E o Estado está atento e está fazendo tudo para poder ajudá-los”, concluiu Magalhães.

Foto: Reprodução/Internet