Amazonenses apostam nas atividades cardiovasculares para recuperar o condicionamento físico, afetado com a pandemia
22 de julho de 2021O isolamento social provocado pelo surgimento da Covid-19 no mundo também resultou numa mudança de rotina radical na população. Com uma vida mais sedentária, muitos ganharam peso extra e o condicionamento físico ficou prejudicado. Com a queda dos casos da doença, aos poucos os amazonenses estão voltando a frequentar as academias. Entre as modalidades mais procuradas nessa retomada para recuperar o tempo perdido estão as atividades cardiovasculares.
Nessa categoria estão os exercícios aeróbicos, como bike, remo, escadas, esteira, Cross Fit e o HIIT (high intensity interval training ou treino intervalado de alta intensidade). Essas são as atividades que vêm conquistando cada vez mais adeptos, por exemplo, na Fórmula Academia, que funciona no Shopping Ponta Negra.
“Outras modalidades bastante procuradas são a de levantamento olímpico e a musculação, por serem atividades que ajudam no ganho de força, resistência e aumento de massa”, destaca o coordenador da Fórmula Academia, educador físico José Roggero.
Ele ressalta que, além da preocupação com a estética e o aumento da imunidade, cada vez mais os alunos estão chegando à academia com foco na saúde mental. Os exercícios físicos são excelentes para aliviar o estresse e, principalmente, a ansiedade, que tem sido bastante comum durante o período de isolamento.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 30 minutos de atividade moderada, cinco vezes por semana. “Ou seja, o importante é se movimentar com regularidade e, é claro, sempre buscando aliar com uma boa alimentação e períodos de sono de qualidade”, frisa o especialista.
Independente da modalidade escolhida, a visita ao médico antes de iniciar o treinamento é fundamental, diz ele, principalmente para quem está em idade mais avançada, é sedentário ou tem histórico familiar de doenças crônicas. “A pandemia está nos fazendo repensar sobre os nossos hábitos e a atividade física é uma importante ferramenta para mudarmos a nossa história”, aponta Roggero.