“Basta de Tragédias!”: Vereador Jaildo Oliveira Cobra Melhorias no Transporte Especial

Parlamentar denuncia condições desumanas enfrentadas pelos motoristas e promete levar o caso à Comissão de Transporte

O vereador Jaildo Oliveira (PV) usou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus, nesta terça-feira (25), para expressar sua indignação diante das condições precárias dos trabalhadores do transporte especial. O pronunciamento ocorreu após um acidente fatal na manhã desta terça-feira, que resultou na morte de um pedestre, vítima de trânsito e da exaustão dos motoristas que trabalham em condições desumanas.

“Hoje estou de luto. Mais uma vida perdida em um acidente fatal. Um pedestre morreu, vítima do trânsito e da exaustão dos motoristas do transporte especial, que trabalham em condições desumanas, com jornadas exaustivas e sem o devido respaldo”, declarou Jaildo.

O vereador criticou a falta de fiscalização e a negligência com os direitos desses profissionais, que, segundo ele, são explorados e submetidos a jornadas exaustivas sem benefícios trabalhistas básicos.

“Quem deveria representar esses trabalhadores fica calado há anos. Isso não é de agora. Mas, agora, de forma mais intensa, estamos vendo acidentes constantes com esses motoristas. A culpa não é deles, e sim do sistema que os força a trabalhar em condições absurdas, sem carteira assinada, sem plano de saúde, sem garantias mínimas”, denunciou.

Jaildo também alertou sobre uma prática irregular que vem sendo denunciada pelos próprios trabalhadores: a retirada de assentos dos micro-ônibus para que os motoristas sejam pagos como condutores de carros leves, reduzindo ainda mais seus direitos.

“Se não está dando lucro, empresário, ninguém monta algo para ter prejuízo. Mas não pode ser às custas da vida de um trabalhador! Motoristas estão esgotados, mentalmente e fisicamente. O estresse e a fadiga levam a tragédias. Isso precisa mudar!”, afirmou.

Diante da gravidade da situação, Jaildo anunciou que levará o caso à Comissão de Transporte da Câmara e cobrará uma audiência pública para debater soluções e exigir providências das autoridades competentes.

“Não vou parar até que algo seja feito! Chega de mortes! A vida não pode ser tratada com descaso!”, concluiu.

Foto: Éder