Omar propõe que senadores destinem percentual em emendas impositivas para pesquisas da Fiocruz e Butantan
1 de julho de 2021O Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz fornecem vacinas para o SUS e ganharam evidência durante a pandemia porque passaram a produzir imunizantes contra a Covid-19.
O Senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga ações e omissões do Governo Federal durante a pandemia, apresentou proposta para que, no relatório final, seja encaminhado um projeto de lei para que os senadores destinem um percentual das suas emendas impositivas para instituições como o Butantan e a Fiocruz possam investir em pesquisa e desenvolvimento de vacinas.
“Se cada Parlamentar, dos 513 Deputados e mais 81 Senadores, cada um de nós der R$500 mil das nossas emendas impositivas, metade para o Butantan e metade para a Fiocruz pra aumentar e também pra ajudar na pesquisa, nós estaríamos fazendo uma grande contribuição ao Brasil”, sugeriu Omar Aziz, recebendo o apoio dos demais senadores integrantes da CPI.
“O Butantan e a Fiocruz servem o Brasil todo, correto? E eu acho que nós, Parlamentares, que somos representantes do Brasil todo, temos que dar essa contribuição imediatamente no próximo Orçamento – no próximo Orçamento. Que se torne lei. Como serve ao Brasil todo, o Brasil tem que ajudar”, completou Omar Aziz.
O Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz fornecem vacinas para o SUS e ganharam evidência durante a pandemia porque passaram a produzir imunizantes contra a covid-19. Em maio, as duas instituições sofreram com a falta de insumos para fabricação dos imunizantes, o que acarretou na paralisação da fabricação por alguns dias.
“O Brasil está vendo que a nossa planta de produção de vacina tanto da Fiocruz quanto do Butantan é pequena demais. Nós temos que garantir recursos para essas duas. Se não fossem eles dois, hoje, nós estaríamos numa situação muito difícil. E o que acontece? Na planta pequena, o limite de produção de vacina é pequeno. Nós não temos por que ter pena em ampliar, independentemente de se vai ter uma pandemia no ano que vem ou não, mas sempre estar preparado pra que, se houver de novo, a gente não dependa dos insumos e nem muito menos da produção de outro país”, finalizou Omar.
Foto: Ariel Costa