Zé Ricardo se posiciona contrário ao pedido de empréstimo da Prefeitura e lamenta que população pague essa conta
25 de março de 2025Conforme levantamento feito por Zé Ricardo, durante o governo Serafim Corrêa (2005 a 2008) a dívida foi de R$ R$ 581,2 milhões.
Durante a votação do Projeto de Lei, de autoria do Executivo Municipal, para realização de empréstimo no valor de R$2,5 bilhões pela Prefeitura de Manaus, o vereador Zé Ricardo (PT) foi contrário a proposta e disse que o valor é absurdo, pois equivale a um 1/4 de todo o orçamento anual do município de Manaus que é R$10 bilhões. Além disso, o parlamentar questionou que o prefeito David Almeida já tinha realizado outros 5 empréstimos durante seu mandato, totalizando R$1,7 bilhão.
Além disso, de acordo com o Zé Ricardo, o prefeito quer fazer uma grande dívida que ficará para as outras gestões e sem transparência. “Quando o prefeito esteve aqui na abertura do trabalho legislativo, falou que em sua primeira gestão pagou em torno de R$3 bilhões em dívidas de prefeitos anteriores. Agora, ele quer fazer o mesmo com as próximas que virão. Precisamos levar a sério esse assunto, fazer um grande debate ouvindo a Secretária de Finanças e a sociedade, pois essa decisão atinge a vida das pessoas”, disse o parlamentar ao criticar aprovação do pedido de urgência para aprovação desse empréstimo.
Conforme levantamento feito por Zé Ricardo, durante o governo Serafim Corrêa (2005 a 2008) a dívida foi de R$ R$ 581,2 milhões. No de Amazonino Mendes (2009 a 2012) o empréstimo foi de R$ 504,6 milhões; no Arthur Neto (2013 a 2020) foram 15 empréstimos totalizando R$2,5 bilhões. E na gestão de David Almeida (2021 a 2024) já foram 5 empréstimos dando um total de R$ 1,7 bilhão. “São muitos empréstimos ao longo desses anos. E quem sai ganhando com tudo isso são os bancos, que vão receber com juros altíssimos. Mas o que o prefeito não sabe, ou não se importa, é que quem paga e vai pagar todas essas dívidas é a população”, destacou, reafirmando que vai continuar fiscalizando e cobrando transparência do uso do recurso público.
Foto: Divulgação
