Corpo de Bombeiros define protocolo de assepsia das roupas de aproximação usadas pela corporação
5 de maio de 2023Padronização foi definida a partir de pesquisa científica pioneira realizada em parceria com a UEA e FUnATI
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) alinhou, nesta sexta-feira (05/05), o Protocolo Operacional Padrão (Pop) a ser utilizado pelas tropas da corporação para assepsia das Roupas de Aproximação (RA), que é um equipamento usado pelos combatentes em ocorrências de grande exposição física. A iniciativa, com base em pesquisa científica pioneira no estado, tem como principal objetivo garantir a saúde ocupacional dos bombeiros.
A padronização foi feita por meio de pesquisa desenvolvida em parceria com a Escola Superior de Tecnologia (EST), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e com o Centro de Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico (Gerontec), da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI).
“Esse nosso trabalho teve como base a pesquisa científica, que passou por várias etapas, e hoje anuncio a conclusão. Contamos com o apoio de pesquisadores renomados da UEA e FUnATI. Agora, já temos um método concreto que será implantando em todas as unidades do CBMAM com uma posterior demonstração de aplicação do produto”, pontuou o comandante-geral da corporação, coronel Orleilso Ximenes Muniz.
A roupa de aproximação é um Equipamento de Proteção Individual (EPI), composto por capa e calça com faixas reflexivas para facilitar a visualização do bombeiro militar. Ela é usada em ocorrências de combate às chamas e/ou de grande exposição, suportando altas temperaturas.
Procedimento pioneiro
A pesquisa para encontrar o melhor método de higienização da roupa de aproximação é pioneira no estado. Durante o trabalho, foram realizadas análises químicas e biológicas da reação do uniforme ao ser submetido ao uso de produtos para assepsia. Ao final do projeto, foi constatada que a melhor forma de fazer essa higienização é com a utilização de um composto químico, que será usado pelos combatentes da corporação em aplicações a seco no EPI após as ocorrências.
FOTOS: Divulgação/CBMAM